Ocorre nesta terça-feira (31) um ato unificado em Brasília para defender a manutenção dos serviços públicos, reivindicar a recomposição salarial de 19,99% para servidores e protestar contra os frequentes ataques do governo federal, dos quais se destaca, mais recentemente, o bloqueio de 14,5% dos recursos para universidades federais, anunciado no sábado (28).
A Adufms integra o ato, representada pelo professor Dr. José Roberto Rodrigues de Oliveira, indicado como membro da Comissão Nacional de Mobilização pela diretoria do sindicato, a partir de critérios definidos durante o 32º Congresso do Andes-SN.
Durante o período da manhã, manifestantes participaram de uma atividade na rua, com concentração no Espaço do Servidor, ao lado do Ministério da Economia. O ato contou com palavras de ordem, exibição de faixas e cartazes, além de um carro de som com participação de representantes das entidades que integram a manifestação.
Durante a tarde, a partir das 14h (DF), ocorre uma audiência pública no Auditório Nereu Ramos, localizado no Anexo II da Câmara dos Deputados, para debater o serviço público federal e o reajuste salarial emergencial dos servidores. O ato foi iniciado por uma apresentação cultural, com músicos executando canções através de instrumentos de percussão e metais.
Entre os integrantes da mesa, estão o líder da Minoria na Câmara, deputado Alencar Santana (PT-SP); o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate), Rudinei Marques; João Paulo “JP” Ribeiro, representante do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe); Laura Gusmão, representante da Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps); além dos deputados federais Bohn Gass (PT-RS); Patrus Ananias (PT-MG); Enio Verri (PT-PR) e Sâmia Bomfim (Psol-SP), entre outros parlamentares de esquerda, aliados da luta dos servidores.
Na quarta-feira (1º de junho), a vigília será intensificada em frente ao Ministério da Economia. O reajuste salarial emergencial, reivindicado nos atos, foi definido pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), com base nas perdas salariais ocorridas durante a gestão de Jair Bolsonaro, ou seja, a partir de 2019. Os servidores não reivindicam aumento, mas correção salarial de acordo com a inflação, o que não ocorre desde 2017.
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