Ocorreu na última sexta-feira (15 de novembro) um ato pelo fim da escala 6×1, no centro de Campo Grande. A manifestação se inseriu na mobilização nacional em defesa da pauta, com o objetivo de pressionar a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) a levar a discussão ao Congresso Nacional. A Adufms foi uma das entidades presentes.
Com mobilização a partir das 9h, que contou com panfletagem e diálogo com a população, houve uma passeata a partir das 16h, partindo da Praça Ary Coelho em direção à Rua 14 de Julho. O ato foi seguido de uma atividade cultural no bar e pizzaria Pizza Pub, com samba ao vivo do grupo SambaCaos.
A redução da jornada de trabalho é uma luta histórica dos sindicatos e movimentos sociais. A última mudança legal que o Brasil teve neste sentido foi durante a Constituição de 1988, que reduziu a carga horária máxima de 48 para 44 horas semanais.
O ato nacional ocorrido no dia 15 de novembro foi convocado por sindicatos, partidos, movimentos sociais e organizações de juventude, com o mote “Vida além do trabalho”. A mobilização tem crescido desde a apresentação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) e posteriores assinaturas por mais de 190 parlamentares. São necessárias 171 para que uma PEC seja protocolada.
Atualmente, tramita na CCJ a PEC 221/2019, de autoria do deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), com objetivo parecido. A proposta também tem por objetivo acabar com as jornadas de seis dias de trabalho, mas apresenta a escala 5×2 como jornada máxima, ao passo que o projeto da parlamentar psolista sugere a escala 4×3.
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