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Formação sindical teve planejamento e confraternização

Ocorreu, nos últimos dias 15 e 16, uma série de atividades de formação sindical na Adufms. Participaram docentes de todas as unidades, além de convidados/as de outras seções sindicais. O evento contou com uma mesa de debate no primeiro dia e com a formulação de um planejamento estratégico no dia seguinte.

No dia 15, ocorreu um debate a partir das 18h no salão da Adufms, mediado pela presidenta da entidade, professora Dra. Mariuza Guimarães, e que teve como debatedores/as o professor Dr. Helder Molina, membro da Aduerj; o engenheiro Adilson Nascimento dos Santos, diretor de Comunicação do Sintsep-MS e membro da direção nacional da Condsef; e a professora Dra. Jennifer Webb Santos, docente na UFPA e primeira-tesoureira do Andes-SN.

O encontro também contou com apresentação do músico Felipe Lourenço, que apresentou um repertório autoral em piano e voz, além de algumas releituras de canções consagradas do samba.

No dia 16, a atividade de formação ocorreu das 8h às 15h e foi coordenada pelo professor Helder. Divididos/as em grupos de trabalho, os e as participantes estabeleceram metas de organização para o fortalecimento da luta sindical. Ao fim, cada grupo expôs suas propostas e as discutiu com os demais.

Além da Adufms, estiveram presentes docentes filiados/as à AdufDourados e Aduems. O encontro contou com café da manhã, sorteios, coffee break e confraternização.

Galeria de fotos (clique nas imagens para ampliá-las)

 

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Conjuntura política e campanha salarial são tema de debate nesta quinta

Ocorre nesta quinta-feira (10 de agosto), a partir das 15h (MS), a mesa “Conjuntura Política e campanha salarial dos/as servidores/as públicos/as federais”. O evento ocorrerá no salão da Adufms (Avenida Filinto Müller, 559) em Campo Grande, com transmissão online pelo canal da Adufms no YouTube. A atividade resulta de uma parceria com a Adufpr, a Adur-RJ, a AdUFRJ e a AdufDourados.

Estarão presentes o professor Dr. Marco Aurélio Stefanes, da UFMS; a professora Dra. Eleonora Ziller, da UFRJ; a professora Dra. Adriana da Silva Posso, da UFMS; e a professora Dra. Noemia Moura, da UFGD.

Marco Aurélio Stefanes possui graduação em Ciência da Computação pela UFMS (1992), mestrado em Matemática Aplicada (1998) e doutorado em Ciência da Computação pela USP (2003). Atua no programa de pós-graduação em Computação da UFMS. Foi Conselheiro da Cooperativa Sicredi MS/TO. Foi presidente da Adufms em duas gestões, além de ter atuado nos Conselhos Diretor e Universitário da UFMS.

Eleonora Ziller, professora de literatura comparada da faculdade de Letras da UFRJ, foi presidente da AdUFRJ na gestão 2019/2021. Integra o PPG em Ciência da Literatura e o mestrado profissional em tecnologias para o desenvolvimento social da UFRJ.

Adriana Posso é licenciada em Química, mestre em Educação, doutora em Ensino de Ciências e professora do quadro efetivo do Instituto de Química da UFMS. Desenvolve pesquisas na área de ensino de Ciências com interesse na construção de significados na sala de aula, no processo de resolução de problemas sociocientíficos, na produção e planejamento de sequências didáticas, na formação de professores e no estudo das ações mediadas e dos sistemas de atividades para compreender processos de ensino e de aprendizagem em salas de aula presenciais e virtuais. É coordenadora do subprojeto Química do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid-Capes).

Noemia Moura é graduada, especialista e mestre em História, com ênfase em História Indígena, pela UFMS e doutora em Ciências Sociais pela Unicamp. Desenvolveu sua formação acadêmica na interface da História com as Ciências Sociais, principalmente com a Antropologia, realizando estudos com o povo terena sobre o protagonismo no processo de apropriação do cristianismo pelos indígenas convertidos ao catolicismo, protestantismo e pentecostalismo. Desenvolve estudos sobre educação escolar indígena entre os povos indígenas do Cone Sul e do Pantanal e participa de projetos de pesquisa e extensão sobre histórias e culturas dos povos kaiowá, guarani e terena. Atualmente, é vice-presidente da Seção sindical AdufDourados na UFGD.

 

 

 

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Evento

Na Flib, Adufms divulga pesquisa e expõe artes de projeto de extensão

A Adufms participou da sétima edição da Feira Literária de Bonito (Flib), que ocorreu entre os dias 5 e 9 de julho. A seção sindical teve seu próprio estande, no qual houve a venda e distribuição de livros acadêmicos, cartilhas, revistas e marcadores de página, além de uma exposição resultante do projeto de extensão Negritude em Debate.

Foi realizada uma parceria com a Editora Oeste, que cedeu livros e materiais de divulgação para venda e exibição. Durante a feira, foi anunciada a criação de um selo da Adufms para publicação de livros de filiados/as pela editora. O Andes-SN também enviou alguns livros, revistas e cartilhas para doação.

Além da Adufms, estiveram presentes os estandes da Ibira Ecodesign, Editora Paulus, Editora Pangeia, Café Literário, Academia do Aprender, Governo MS, Artesanato, Quadrinhos MS, Fundação de Cultura, Hamurabi, UBE, Life Editora, Gibiteca Mais Cultura, Espaço Fala Natureza, Sala Marâo, Sala Hono-E e Casa Quintal Manoel de Barros.

A Feira contou ainda com oficinas, shows musicais, apresentações teatrais, declamação de poesia, mesas de debate, árvore literária, entre outras atividades. Os músicos Geraldo Azevedo, Toni Garrido, Brô MC’s, MC Anarandá, Erika Espíndola e Mel Duarte, além da atriz, escritora e cantora Elisa Lucinda, foram algumas das principais atrações. O poeta Ruberval Cunha transitou pelos espaços do evento com suas intervenções literárias.

Negritude em Debate

Organizado pela professora Ana Paula Archanjo Batarce e auxiliado por Eliane Cristina de Sá (Lika), então bolsista de extensão, o projeto Negritude em Debate buscou retratar a trajetória de Eva Maria de Jesus, a Tia Eva, a estudantes de educação básica em Aquidauana. Uma das primeiras habitantes de Campo Grande, Tia Eva foi uma liderança quilombola que saiu com sua família de Goiás e se estabeleceu na área que hoje é reconhecida como quilombo e leva seu nome.

Estudantes que integraram o projeto produziram tinta orgânica a partir da mistura entre terra, água e cola, para criar as telas representando a história de Tia Eva, que foram exibidas no evento. As molduras para os trabalhos, produzidas em papel, também foram feitas pelas alunas e pelos alunos.

Mulheres negras e representatividade

A presidenta da Adufms, a professora Mariuza Guimarães, esteve presente na mesa redonda “Eu, Mulher Preta”, junto à secretária de Igualdade Racial do governo sul-mato-grossense, Vânia Lúcia Baptista Duarte, e à presidenta do Fórum Permanente das Entidades do Movimento Negro, Romilda Pizani.

As integrantes debateram o lugar da mulher negra, a produção cultural e acadêmica por parte dessa parcela da sociedade e a falta de representação nos espaços, entre outros assuntos relacionados ao tema.

Mariuza ressaltou o papel do ambiente acadêmico na construção de uma sociedade mais inclusiva. “Além da defesa da universidade pública, gratuita e socialmente referenciada, nós também discutimos, pesquisamos, produzimos cultura de inclusão, de forma que todos aqueles grupos historicamente excluídos possam, por meio do conhecimento e da informação, participar, ser inclusos”, afirmou.

Confira aqui as fotos da Adufms na Flib

Norberto Liberator (Assess. de Comunicação)

 

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Evento

Adufms e Sista realizam festa julina em Três Lagoas neste sábado

Ocorre no próximo sábado (1º de julho) o Arraiá Sindical, a partir das 18h, na sede da Adufms Três Lagoas. O evento é resultado de uma parceria entre os dois sindicatos de servidores da UFMS, no caso o de docentes (Adufms) e de técnicos/as (Sista-MS).

Haverá um jantar com delicioso cardápio junino, que ficará por conta da chef de cozinha e bióloga Cristiane Figueira, contando com arroz, creme de galinha, vatapá de frango, paçoca pantaneira e cuscuz, além de uma sobremesa com bolo de fubá, mungunzá e canjica.

Haverá apresentações musicais com forró pé de serra e uma calorosa roda de conversa sobre diversos temas de interesse dos/as trabalhadores/as da educação. O convite não se limita ao público de servidores da UFMS. Estudantes, professores/as de ensino básico, trabalhadores/as e aposentados/as de outros sindicatos também são bem-vindos/as.

O valor da refeição é de R$ 25 e é necessário reservar presença pelo e-mail a[email protected] com até 72h de antecedência, pois as refeições são limitadas. A sede da Adufms Três Lagoas se localiza na Rua Luiz Corrêa da Silveira, 1665, no Jardim Alvorada.

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Encontro do Orgulho Autista ocorre neste domingo (18) em Três Lagoas

Ocorre neste domingo (18 de junho), a partir das 16h, o 1º Encontro do Dia do Orgulho Autista, em Três Lagoas. O evento será realizado na sede da Adufms, na Rua Luiz Correa da Silveira, 1665, no bairro Jardim Alvorada, por iniciativa do Coletivo Neurodiversidade Interseccional, e conta com apoio da Adufms.

A estudante Vitória Rodrigues da Silva, que estuda no IFMS e faz parte da organização do evento, explica que a ideia de se organizar surgiu da necessidade de “entender e fazer entender que pessoas neurodivergentes são humanas como todo mundo e neurodivergência faz parte da identidade”.

Vitória explica que a neurodivergência não é e não pode ser encarada como único traço de personalidade ou de comportamento. “Não somos apenas pessoas neurodivergentes; temos uma etnia, temos um gênero, somos pobres ou somos ricas. A deficiência não é algo a ser superado. Todos têm cérebros diferentes, com ou sem deficiência”, afirma.

A estudante declara que há diversas formas de neurodivergência, que por sua vez não podem ser tidas como limitadoras. “A neurodivergência é para pessoinhas autistas, disléxicas, com TDAH (transtorno de déficit de atenção com hiperatividade), entre outras. A interseccionalidade na neurodiversidade é saber que é diferenças além do autismo, por exemplo, que autistas não são só autistas. Pessoas autistas são atravessadas por outros marcadores sociais”, conclui.

O encontro contará ainda com sorteio de um vaso ornamental. Para inscrição e maiores informações, o telefone para contato é (67) 9 9209-3192.

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Adufms Direitos Humanos

Evento e distribuições de materiais marcam 8 de março na Adufms

O dia 8 de março foi de celebração, reflexão e mobilização nas unidades da Adufms. Houve distribuição de adesivos e marca-páginas em várias sedes, além de bottons em Aquidauana e canetas em Três Lagoas. Em Campo Grande, a Adufms organizou, junto ao Sindjor-MS (Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul), o painel “Das ruas às redes: um bate-papo com as mulheres do Jornalismo sobre os desafios da formação e profissão para o Dia Internacional da Mulher”.

Além do Dia Internacional da Mulher, foi celebrado o aniversário de 40 anos do Sindjor. A professora Dra. Mariuza Guimarães, vice-presidenta da Adufms, fez a abertura da mesa ao lado do jornalista Walter Gonçalves, presidente do Sindjor, da jornalista Tainá Jara e da professora Dra. Katarini Miguel, do curso de Jornalismo.

Mariuza usou de seu tempo para homenagear o mestrando Danilo Cezar de Jesus Santos, cujo corpo sem vida havia sido encontrado na mesma data, pela manhã, após três dias desaparecido. A professora destacou que a violência que acomete a juventude e as minorias tem a mesma raiz que a violência contra as mulheres.

A professora Dra. Tina Xavier ministrou palestra sobre sua pesquisa a respeito de gênero, sexualidade, violência contra crianças e direitos humanos. Desde o ano de 2010, Tina Xavier desenvolve projetos em escolas públicas municipais de Campo Grande. É líder-coordenadora do GEPSEX (Grupo de Estudos e Pesquisas em Sexualidades, Educação e Gênero).

Em seguida, quem apresentou a jornalista Vera Daisy Barcellos, ex-presidenta do Sindjor-RS e que faz parte do Instituto de Pesquisa e Intervenção Racial Sempre Mulher, além da ONG Maria Mulher e de sua atuação em diversos veículos da imprensa gaúcha. Estudantes de variados cursos, sobretudo de Jornalismo, lotaram o auditório de Arquitetura para prestigiar o evento, no qual houve distribuição gratuita de adesivos e marca-páginas.

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Adufms Diversidade Educação Sindicalismo

Adufms, Sindjor e curso de Jornalismo organizam bate-papo para o 8 de março

A Adufms, em parceria com o Sindjor-MS (Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul) e com o curso de Jornalismo da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), apresenta o painel “Das ruas às redes: um bate-papo com as mulheres do Jornalismo sobre os desafios da formação e profissão para o Dia Internacional da Mulher”.

O evento será no auditório do curso de Arquitetura, próximo à coordenação do Jornalismo, na UFMS, na quarta-feira, 8 de março, a partir das 18h30, e contará com a participação da jornalista gaúcha Vera Daisy Barcellos, pioneira na cobertura esportiva no Rio Grande do Sul e ex-presidenta do Sindjor-RS.

O evento integra a programação dos 40 anos do Sindjor/MS (Sindicato dos Jornalistas de MS), alusiva ao Dia Internacional da Mulher (8 de março).

Vera também é militante do Movimento Feminista de Mulheres Negras e faz parte da Rede Feminista de Saúde que, junto com a Fetems (Federação dos (das) Trabalhadores (as) em Educação de MS), apoia a programação especial do Sindjor-MS.

O painel também conta, ainda, com a parceria do curso de Jornalismo da UFMS e fará parte da recepção de calouros/as da universidade. Segundo a professora Katarini Miguel, a ideia é promover o encontro de gerações num momento importante para o fortalecimento do acesso à informação e do direito das mulheres em todas as áreas. “Vamos convidar todos que queiram participar do debate. A programação está sendo construída com muito respeito principalmente às profissionais que estão nas redações no dia a dia, com o intuito de envolvê-las e valorizar a profissão. A presença da Vera Daisy vai engrandecer esse momento”, diz Katarini Miguel.

O objetivo do Sindjor/MS é promover uma atividade que conscientize toda a rede de comunicação sobre a importância da visibilidade das mulheres e mulheres negras. Segundo a pesquisadora, jornalista e membra da gestão do sindicato, Tainá Jara, Mato Grosso do Sul atualmente conta com 1,2 mil profissionais jornalistas e, conforme o censo realizado em 2017, mais da metade deles se declara do gênero feminino.

Segundo a vice-presidenta da Adufms, professora Mariúza Guimarães, o painel será um marco importante na luta pela igualdade de gênero. “A Adufms se sente honrada em participar da organização desse evento junto com o Sindjor-MS. Foi na UFMS o primeiro curso de Jornalismo do estado e, com a presença da jornalista Vera Daisy, uma mulher que tem uma história na comunicação e também no movimento feminista, com certeza esse evento vai ser um marco fundamental para o nosso curso de Jornalismo e para a juventude que hoje busca a profissão”.

Pela associação também vai participar do painel a professora da UFMS na Faculdade de Educação, Tina Xavier. Ela pesquisa as áreas de gênero, sexualidade, violência contra crianças e direitos humanos. Desde o ano de 2010, Tina Xavier desenvolve projetos em escolas públicas municipais de Campo Grande e produz coletivamente filmes de animação com crianças da primeira etapa do Ensino Fundamental. É líder-coordenadora do GEPSEX (Grupo de Estudos e Pesquisas em Sexualidades, Educação e Gênero).

A construção de uma agenda especial para o 8 de março conta também com a participação das mulheres e apoiadores dos movimentos sociais. Para a presidenta da Fetems, Deumeires Morais, unir profissionais e acadêmicos dentro de um espaço educacional, como a UFMS, traduz o papel da Educação na construção de um país. “O 8 de março é momento para o nosso fortalecimento e como educadora é uma alegria podermos participar junto com as jornalistas desse momento”, diz Deumeires Morais.

Experiência e consciência social

Em tempos de redes sociais e informações rápidas, o compromisso com a qualidade do Jornalismo, a defesa do diploma e do piso salarial têm sido discussão nacional da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas). Garantir a valorização desde o início da carreira e unir acadêmicos e profissionais são pautas defendidas pelo Sindjor/MS. “Aproveitamos o desfile dos bloco carnavalesco As Depravadas, que há décadas reúnes os jornalistas do estado, para fazer o lançamento oficial das atividades de 40 anos do Sindjor-MS. Agora, no 8 de março, teremos o primeiro evento da nossa programação especial de aniversário, que está sendo construído pelas mulheres visando o enfrentamento ao machismo estrutural da nossa sociedade e, muitas vezes, na abordagem da imprensa. Mais novidades estão por vir ao longo de 2023”, antecipa o presidente do Sindjor-MS, Walter Gonçalves.

Vera Daisy Barcellos

Graduada pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), a jornalista Vera Daisy tem uma larga trajetória nas lutas feministas e antirracistas. Nasceu em 7 de outubro de 1948, em Porto Alegre (RS). Filha de uma empregada doméstica, foi criada junto da família dos patrões, numa casa chefiada por um general. A ideia seria que ela crescesse e, com o passar do tempo, tomasse o lugar de sua mãe como doméstica, na mesma família. Quando ela tinha oito anos, seu irmão adotivo Adyr Cancello Faria pressionou a família para que ela entrasse na escola e aprendesse pelo menos a ler e escrever. Foi assim que nasceu a jornalista.

Vera Daisy é atuante em defesa da categoria e atualmente é consultora na área de comunicação e colaboradora da ONG (Organização Não Governamental) Sempre Mulher – Instituto de Pesquisa e Intervenção Racial, de Porto Alegre. A jornalista também é militante da ONG Maria Mulher – Organização das Mulheres Negras, entidade pioneira na luta pela defesa dos direitos das mulheres pretas no Rio Grande do Sul.

Sua mais recente produção é o livro “Os Lanceiros Negros na Guerra dos Farrapos (1835-1845), uma publicação do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas, do Rio de Janeiro. É, ainda, coautora dos livros Negro em Preto e Branco – História Fotográfica da População Negra de Porto Alegre (Prêmio Açorianos/2005) e Colonos e Quilombolas – Memória fotográfica das colônias africanas de Porto Alegre (2010).

Em sua trajetória como jornalista, atuou em diferentes jornais de Porto Alegre e no interior gaúcho. Começou sua carreira no Jornal do Comércio, passou pelo Diário de Notícias e por 16 anos esteve no jornal Zero Hora, no qual foi pioneira, enquanto mulher negra, na cobertura esportiva, futebol de salão, hoje futsal, e carnavalesca.

Com o caderno especial “Erechim Mulher” conquistou o prêmio ARI de Reportagem de 1998, levando, pela primeira vez, este prêmio para um jornal do Interior – A Voz da Serra. Vera Daisy também foi fundadora e jornalista responsável da Revista Tição, um marco na imprensa alternativa gaúcha voltada para a questão étnico-racial na década de 1970.

Foi presidenta do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, no triênio 2019-2022, ocasião em que foi a primeira mulher negra a alcançar a presidência em 80 anos da entidade. Atualmente integra o Conselho Fiscal do Sindjors e participa, como presidenta, da Comissão Nacional de Ética da Fenaj.

Vera Daisy é, também, uma das coordenadoras do Núcleo de Jornalistas Afro-brasileiro do Sindjors e atua no Núcleo de Mulheres Jornalistas pela Igualdade de Gênero da mesma entidade sindical. Fez parte também do Conselho Deliberativo da Fundação Cultural Piratini Televisão Educativa – TVE/RS; Conselho Deliberativo da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), do Conselho Municipal de Políticas para o Povo Negro e do Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra do RS – Codene.

Como militante do Movimento Feminista de Mulheres Negras, entre 2004 a 2006, foi assessora de imprensa de Maria Mulher-Organização de Mulheres Negras. De 2006 a 2011 foi assessora de imprensa da Rede Nacional Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos. Vera também foi consultora de comunicação da Campanha Internacional Ponto Final na Violência contra Mulheres e Meninas e do UNFPA – Fundo de População das Nações Unidas – ONU-Brasil.

Além da militância no movimento feminista das mulheres negras e atuação na imprensa gaúcha, Vera Daisy é carnavalesca, campo em que foi jurada dos desfiles das escolas de samba, e, atualmente, coordena o grupo de samba Puro Asthral que há cinco anos ocupa a escadaria do Viaduto Otávio Rocha, mais conhecido como “Escadaria da Borges”. O evento está consagrado no centro de Porto Alegre e atrai além da população gaúcha, turistas de todo País e do exterior.

Texto: Jacqueline Bezerra Lopes, vice-presidenta do Sindjor/MS (com alterações)

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Adufms e Sinasefe organizam Boteco Federal nesta sexta-feira (28)

Em comemoração Dia do Servidor/a Público/a (cuja data é o dia 28 de outubro) e ao Dia do/a Professor/a (15), a Adufms e o Sinasefe organizam o Boteco Federal, nesta sexta-feira (28), em Aquidauana.

O evento ocorrerá a partir das 17h no Cris Eventos, próximo ao IFMS. Haverá apresentação do grupo Mania de Samba. O uso da piscina será liberado e cada participante deve levar sua bebida.

Para haver controle sobre o número de servidores no evento, é necessário confirmar presença pelo endereço de e-mail [email protected] até quinta-feira (27).

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Jantar Dançante da Adufms Pantanal reuniu docentes após dois anos; confira fotos

Ocorreu, no último sábado (22 de outubro), o Jantar Dançante da Adufms Pantanal, com o tema “O Retorno”, referente à retomada de eventos após dois anos e meio de afastamento. A celebração foi realizada no Ygarapé Eventos, em Corumbá, e contou com a presença do presidente da Adufms, professor Dr. Marco Aurélio Stefanes.

Com a presença de DJs, cerca de 50 docentes dançaram, jantaram e confraternizaram. O professor Dr. Ronny Machado de Moraes, representante da Adufms no Campus Pantanal (CPan) e um dos organizadores do evento, avalia positivamente o resultado do encontro. “Organizamos uma festa a altura dos desejos dos professores. Ouvi muitos elogios”, afirma.

Confira as fotos do evento (clique para ampliar):

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Adufms participa de Insurgência Cultural em Três Lagoas

A Adufms integrará o evento Insurgência Cultural, neste sábado (22 de outubro), em Três Lagoas. Com o tema “Qual cultura queremos?”, o encontro ocorre a partir das 16h na Casa Cajuína, localizada na Rua David de Alexandria, número 1211. Haverá atrações musicais, rodas de conversa, apresentações de teatro, capoeira, grafite, entre outras manifestações culturais.

Serão debatidos o papel da cultura na sociedade e as políticas públicas para a área. Às 20h, haverá apresentação dos músicos Paulo Garcia e Maringá Borgert. De acordo com a organização, o objetivo é refletir sobre “que nos reflita, sendo plural, diversa, múltipla, de todos cantos, de todas as cores, de todos os corpos, de todos os sons, de todas as vozes”.

 

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Primeiro Sarau da Adufms teve música, livros e confraternização

Ocorreu, na sexta-feira (2 de setembro), o Sarau da Adufms, na sede do sindicato em Campo Grande. O evento contou com lançamentos de livros, leitura de poemas e apresentação musical, com a banda K-zulo. Com venda de bebidas e salgados, o sarau reuniu docentes, estudantes e a comunidade externa com confraternização e dança.

Foram lançados os livros “Políticas de Fundos e o Financiamento da Política Educacional Brasileira” (Amazon/Independente) e “Gestão Democrática da Educação no Brasil” (Appris), da professora Maria Dilnéia Espíndola Fernandes. O professor e poeta Isaac Ramos também é uma das atrações, com os livros “Álibi: (Con)sequências Líricas”, “A Metáfora do Olhar: Alberto Caeiro e Manoel de Barros” e “Teias e Teares”, lançamentos da Carlini & Caniato Editorial.

Confira as fotos do evento (clique para ampliar):

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Com lançamentos de livros, bar e música, Adufms organiza sarau na sexta

Ocorre nesta sexta-feira (2 de setembro) o primeiro Sarau da Adufms. O evento, que tem como objetivo a confraternização entre docentes, estudantes e a comunidade externa, é organizado pela entidade sindical e terá atividades como música, dança e lançamentos de livros, além de vendas de bebidas e alimentos, com início às 18h. A entrada é gratuita.

O sarau contará com os lançamentos dos livros “Políticas de Fundos e o Financiamento da Política Educacional Brasileira” (Amazon/Independente) e “Gestão Democrática da Educação no Brasil” (Appris), da professora Maria Dilnéia Espíndola Fernandes. O professor e poeta Isaac Ramos também é uma das atrações, com os livros “Álibi: (Con)sequências Líricas”, “A Metáfora do Olhar: Alberto Caeiro e Manoel de Barros” e “Teias e Teares”, lançamentos da Carlini & Caniato Editorial.

Haverá também atrações musicais e a apresentação do Projeto de Dança de Salão da UFMS, coordenado pelo professor Marcelo Rosa. Nos intervalos entre as apresentações, o uso do microfone ficará aberto ao uso do público, para interpretações musicais, declamações de poesias, convites e falas livres. O Sarau da Adufms acontecerá na sede do sindicato, localizada na Avenida Senador Filinto Müller, 558, em frente à UFMS.

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Impactos da Resolução CNE 2/2019 serão tema de atividade no dia 4

Ocorre nesta quarta-feira (4 de maio), na sede da Adufms em Campo Grande, uma atividade para debater os impactos da Resolução CNE 2/2019 sobre os cursos de licenciatura. O evento será iniciado às 8h.

Haverá uma mesa de debates, para a qual foram convidados representantes da Anped, Anfope, Anpuh e Prograd, que apresentarão os posicionamentos de cada entidade a respeito da medida. Às 9h30 o microfone será aberto para docentes. Será servido almoço no próprio sindicato. Também será possível participar via Google Meet, com link a ser divulgado próximo ao horário do evento.

A resolução CNE 2/2019 visa criar formações multidisciplinares que ignoram as especificidades na grade curricular de cada curso de licenciatura. Sobre o tema, o Coletivo de Professores de Licenciatura da UFMS redigiu esta análise. A Adufms pediu sua revogação por meio de um documento, protocolado e entregue a representantes da Reitoria no dia 28 de abril.

Uma conversa com um representante do CNE também está programada para o dia 6 (sexta-feira) às 13h30.