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Plenária do Fonasefe ocorre hoje às 17h de MS

Ocorre nesta terça-feira (8 de agosto) a Plenária Nacional dos/as Servidores/as Públicos/as Federais, em defesa da recomposição salarial e da reestruturação da carreira.

Link para inscrição: Clique aqui

Link de acesso para a sala do Zoom: Clique aqui

A plenária começa às 18h de Brasília, ou seja, 17h de MS.

Pedimos que ao entrar, coloque seu nome e sua instituição de trabalho.

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Adufms Sindicalismo

Em Assembleia, Adufms decide por deflagração da greve geral

Durante Assembleia Geral ocorrida nesta quarta-feira (18 de maio), a ADUFMS decidiu pela deflagração da greve pelo reajuste de 19,99% e pela defesa da educação superior pública e de qualidade. A reivindicaçã0o pela recomposição salarial faz parte de um movimento nacional, coordenado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe).

No dia 28 de abril, houve uma paralisação com aulas públicas em todas as unidades da UFMS. As aulas tiveram como objetivo explicar à comunidade acadêmica os motivos das reivindicações. O Fonasefe havia protocolado um pedido de negociação ao Ministério da Economia no dia 18 de janeiro, mas não obteve resposta. Um novo ofício foi enviado no dia 8 de fevereiro, e novamente não foi respondido.

Entidades filiadas ao Fórum – incluindo a Adufms – deflagraram, no dia 23 de março, um indicativo de greve, ou seja, o anúncio de que a paralisação geral pode ocorrer a qualquer momento. Os servidores federais não têm seu salário corrigido desde 2017. No entanto, o índice de 19,99% exigido se refere às perdas salariais ocorridas apenas durante o governo de Jair Bolsonaro, ou seja, desde janeiro de 2019. A data para início da paralisação será definida na próxima Assembleia, 24 de maio.

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Adufms Sindicalismo

Em nota, Fonasefe reforça necessidade de greve por reposição salarial

O Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais (Fonasefe) divulgou uma nota em que reforça a necessidade da greve geral por tempo indeterminado, como forma de pressionar o governo de Jair Bolsonaro a realizar o reajuste de 19,99% no salário dos/das servidores/as federais.

O texto, publicado no dia 5 de abril, destaca que houve duas tentativas de negociação, sendo que na primeira delas, o governo afirmou não ter verba suficiente e que, na segunda, a resposta foi que não se reuniria com sindicatos para negociar o reajuste. O Fonasefe convoca as entidades sindicais de todo o Brasil a realizar assembleias para discutir a adesão à greve.

Confira o texto na íntegra:

Em 18/01/22, nós servidoras(es) Públicas(os) Federais (SPF), protocolamos no Ministério da Economia nossa reivindicação de 19,99% de recomposição salarial. Desde então, fizemos uma intensa campanha para que fosse aberta uma mesa de negociação entre nossos representantes e os representantes do governo Bolsonaro.

Neste período, o governo nos recebeu duas vezes, e nestas duas oportunidades deixou muito claro sua total indisposição em negociar conosco.

No primeiro encontro afirmaram que o Brasil não tinha dinheiro e que não podia reajustar os salários dos(as) SPF. Porém, com o nosso contraponto foi obrigado a recuar e categoricamente afirmar que, apesar da possibilidade de reajustar nossos salários, o governo não tem essa disposição.

Neste primeiro encontro, arrancamos do governo o compromisso de nos responder sobre o seu interesse ou não em abrir uma mesa de negociação, prática comum em qualquer ambiente que reúne de um lado o conjunto de trabalhadoras(es) e, do outro, os patrões.

Porém, na data marcada para resposta, o governo reafirmou sua indisposição de negociar com as(os) trabalhadoras(es), deixando claro que não convocou, nem convocará sindicatos para negociar.

Em um total desrespeito aos SPF, o governo faz declarações desencontradas, feitas por membros do primeiro escalão do governo, para a grande imprensa sobre nossos salários, como se não existissem sindicatos e mesmo uma proposta concreta de recomposição salarial já protocolada.

Essa é a marca do governo Bolsonaro, NÃO NEGOCIA E NÃO RESPEITA OS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS. Para responder a este descaso e desrespeito, não tivemos alternativa a não ser convocarmos GREVE POR TEMPO INDETERMINADO, desde o dia 23/03/22.

A GREVE já começou e precisamos com urgência incrementar esta luta. Nesse momento solicitamos aos SPF de todo Brasil que realizem assembleias e discutam, votem e deliberem sobre a ADESÃO À GREVE POR TEMPO INDETERMINADO DOS SPF.

Durante todo o período transcorrido na atual gestão federal, mês após mês, ano após ano, fomos totalmente ignorados. Nossas reivindicações nunca foram atendidas e assistimos com perplexidade o custo de vida aumentar vertiginosamente com gasolina saindo de R$ 2,60 para R$ 7,80, botijão de gás saindo de R$ 35,00, para R$ 120,00 e a carne de R$ 18,00, para R$ 50,00. Enquanto tudo isso ocorria, nossos salários permaneciam congelados.

 Diante de tanto descaso, desrespeito e, acima de tudo, diante da corrosão dos salários que são o nosso sustento, GREVE é a única forma de fazer com que este governo sente numa mesa de negociação conosco para, de fato, e negociar nestes três meses de mobilização em busca da nossa RECOMPOSIÇÃO SALARIAL.

Todo esse processo de enfrentamento já nos mostrou uma evidência, e nós aprendemos a lição: o governo Bolsonaro não reajustará nossos salários sem uma forte e poderosa GREVE.

Os SPF que já se encontram em GREVE não podem e não devem ficar sozinhos nessa luta! Essas reivindicações são de todos e todas e, certamente, não conseguiremos vencer se deixarmos sobre os ombros de poucos uma luta que é de todas e todos os SPF.

Foi através de muita UNIDADE nas lutas que conseguimos barrar a votação da PEC 32 em 2021, uma sentença de morte do Serviço Público. Não podemos baixar nossa guarda para reforma administrativa, ela não foi derrotada. Portanto, nossa UNIDADE SERÁ ESTRATÉGICA para conseguirmos sepultar de vez a PEC 32 e obrigar o governo Bolsonaro a atender às nossas reivindicações, porque a nossa greve por tempo indeterminado não é somente justa, é absolutamente necessária!

REAJUSTE, JÁ!

Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais (Fonasefe)

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Sem negociação, indicativo de greve está previsto para quarta-feira

Diante da falta de negociação por parte do governo federal, está previsto para esta quarta-feira (23 de março) o indicativo de greve geral pelo reajuste salarial de 19,99%. A pauta faz parte do calendário de lutas do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). A adesão da Adufms foi tomada durante a última Assembleia Geral do sindicato, ocorrida no dia 22 de fevereiro.

O índice de 19,99%, que diz respeito às perdas salariais ocorridas de janeiro de 2019 a dezembro de 2021 (dados do IPCA/IBGE), compõe um conjunto de reivindicações unificadas das entidades que compõem o Fonasefe, junto à luta contra a PEC 32/2020, que propõe a Reforma Administrativa. O serviço público federal não recebe reajuste salarial desde 2017.

O calendário de lutas do Fonasefe contou com mobilização nacional no dia 16, com ato unificado na Esplanada dos Ministérios em Brasília. A partir daí, iniciou-se uma vigília para pressionar pela negociação, com previsão de paralisação por tempo indeterminado caso ela não ocorra. Até o momento, não houve disposição por parte da gestão de Jair Bolsonaro e de seu ministro Paulo Guedes em negociar.

As tentativas de diálogo com o governo pelo reajuste de 19,99% têm ocorrido desde o dia 18 de janeiro, quando foi protocolado um documento com uma série de reivindicações do Fonasefe ao Ministério da Economia. No dia 8 de fevereiro, o Fórum protocolou mais um ofício, desta vez em conjunto com o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate). Ambos não tiveram resposta.

Embora alegue falta de verba, o governo aprovou 16,2 bilhões de reais no orçamento anual para as emendas de relator, ou seja, para a liberação de verbas para parlamentares – também conhecidas como “orçamento secreto”, por não exigirem identificação de quem solicitou a verba, e que na prática servem como troca de favores ou benefício para aliados.

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Manifestações Sindicalismo

Ato nacional em Brasília pede reajuste de 19,99%

Ocorreu na manhã desta quarta-feira (16 de março), em Brasília, o ato nacional pelo reajuste de 19,99% nos salários das/dos servidoras/es federais, com presença de representantes do Andes. O ato reuniu milhares de pessoas contra a política de precarização do trabalho promovida pelo governo de Jair Bolsonaro e de seu ministro da Economia, Paulo Guedes.

O ato foi convocado pelo Fórum Nacional das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e se iniciou no Espaço do Servidor, na Esplanada dos Ministérios. Em seguida, os militantes se dirigiram ao Ministério da Economia. A manifestação também se opôs à PEC 32/2020, que propõe a Reforma Administrativa – cujo objetivo é a precarização do serviço público com privatizações e indicações políticas.

A atividade faz parte da agenda de lutas do Fonasefe e, em caso de não haver negociação, a previsão é de greve geral. O próximo ato está programado para o dia 23 de março.