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Tire suas dúvidas jurídicas nesta segunda (14 de agosto)

A Adufms estará com uma tenda no pátio da Faed/UFMS nesta segunda-feira (14), a partir das 8h, com presença de nossa Assessoria Jurídica. Tire dúvidas sobre benefícios, salário, aposentadoria, direito do consumidor, sucessões, direito da família e direito bancário.

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Adufms Educação Evento Sindicalismo

Conjuntura política e campanha salarial são tema de debate nesta quinta

Ocorre nesta quinta-feira (10 de agosto), a partir das 15h (MS), a mesa “Conjuntura Política e campanha salarial dos/as servidores/as públicos/as federais”. O evento ocorrerá no salão da Adufms (Avenida Filinto Müller, 559) em Campo Grande, com transmissão online pelo canal da Adufms no YouTube. A atividade resulta de uma parceria com a Adufpr, a Adur-RJ, a AdUFRJ e a AdufDourados.

Estarão presentes o professor Dr. Marco Aurélio Stefanes, da UFMS; a professora Dra. Eleonora Ziller, da UFRJ; a professora Dra. Adriana da Silva Posso, da UFMS; e a professora Dra. Noemia Moura, da UFGD.

Marco Aurélio Stefanes possui graduação em Ciência da Computação pela UFMS (1992), mestrado em Matemática Aplicada (1998) e doutorado em Ciência da Computação pela USP (2003). Atua no programa de pós-graduação em Computação da UFMS. Foi Conselheiro da Cooperativa Sicredi MS/TO. Foi presidente da Adufms em duas gestões, além de ter atuado nos Conselhos Diretor e Universitário da UFMS.

Eleonora Ziller, professora de literatura comparada da faculdade de Letras da UFRJ, foi presidente da AdUFRJ na gestão 2019/2021. Integra o PPG em Ciência da Literatura e o mestrado profissional em tecnologias para o desenvolvimento social da UFRJ.

Adriana Posso é licenciada em Química, mestre em Educação, doutora em Ensino de Ciências e professora do quadro efetivo do Instituto de Química da UFMS. Desenvolve pesquisas na área de ensino de Ciências com interesse na construção de significados na sala de aula, no processo de resolução de problemas sociocientíficos, na produção e planejamento de sequências didáticas, na formação de professores e no estudo das ações mediadas e dos sistemas de atividades para compreender processos de ensino e de aprendizagem em salas de aula presenciais e virtuais. É coordenadora do subprojeto Química do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid-Capes).

Noemia Moura é graduada, especialista e mestre em História, com ênfase em História Indígena, pela UFMS e doutora em Ciências Sociais pela Unicamp. Desenvolveu sua formação acadêmica na interface da História com as Ciências Sociais, principalmente com a Antropologia, realizando estudos com o povo terena sobre o protagonismo no processo de apropriação do cristianismo pelos indígenas convertidos ao catolicismo, protestantismo e pentecostalismo. Desenvolve estudos sobre educação escolar indígena entre os povos indígenas do Cone Sul e do Pantanal e participa de projetos de pesquisa e extensão sobre histórias e culturas dos povos kaiowá, guarani e terena. Atualmente, é vice-presidente da Seção sindical AdufDourados na UFGD.

 

 

 

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Adufms Sindicalismo

Plenária do Fonasefe ocorre hoje às 17h de MS

Ocorre nesta terça-feira (8 de agosto) a Plenária Nacional dos/as Servidores/as Públicos/as Federais, em defesa da recomposição salarial e da reestruturação da carreira.

Link para inscrição: Clique aqui

Link de acesso para a sala do Zoom: Clique aqui

A plenária começa às 18h de Brasília, ou seja, 17h de MS.

Pedimos que ao entrar, coloque seu nome e sua instituição de trabalho.

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Adufms

Assembleia Geral ocorre na terça-feira, dia 8

Ocorre na terça-feira, dia 8 de agosto, a próxima Assembleia Geral da Adufms. A pauta é dividida nos seguintes itens:

1.Informes;
2.Campanha salarial;
2. PAS.

O encontro será presencial, na sede da Adufms em Campo Grande (Av. Filinto Müller, 558) a partir das 8h, com segunda chamada às 8h30. Haverá transmissão online, sendo que cada representante sindical receberá o link para realizá-la em sua respectiva unidade de atuação.

 

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Nota

Nota de Pesar (pelo falecimento de Wilson Carlos Fernandes Carnicer)

É com profundo pesar que a Adufms manifesta os sentimentos pelo falecimento do Professor Wilson Carlos Fernandes Carnicer, docente que dedicou sua vida à educação básica, atuando em escolas de Três Lagoas; e ao ensino superior, no Campus da UFMS em Três Lagoas (CPTL-UFMS) e na Faculdade de Ilha Solteira (Faisa), em especial na área de didática e de gestão escolar, com brio e competência.

O professor Tarcísio Luiz Pereira, que atua no CPTL, relembra o esforço de Wilson na defesa da educação. “Nos conforta o fato dele ter deixado seu legado e sua marca, nos corações e mentes de colegas, estudantes e todos(as) que com ele conviveram, um sorriso largo e generoso que vamos carregar para sempre conosco”, afirma.

O docente ressalta que Wilson é referência para a educação três-lagoense e da região. “Seu comprometimento era voltado para uma sociedade justa e democrática Sem dúvida, um companheiro sério e que escolheu a educação como sua bandeira”.

Em nota, a Adufms de Três Lagoas pontua que são incontáveis as iniciativas em que Wilson esteve diretamente envolvido. Que sua persistente, pertinente e consequente atuação política-pedagógica, transformadora, continue presente entre nós de forma muito viva!

Nossa homenagem ao companheiro pois:
“A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não podem dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria”. Paulo Freire (Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996).

Wilson! Presente!

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Adufms Educação UFMS

Adufms encontra ministro em lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar

Ocorreu nesta terça-feira (25) o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira e do presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Cesar Aldrighi.

Estiveram também presentes membros da bancada federal de Mato Grosso do Sul, o governador Eduardo Riedel, deputados estaduais, prefeitos/as e vereadores/as, além de representantes de movimentos sociais, do governo federal e de secretarias do governo estadual.

A Adufms esteve representada pela presidenta da entidade, a professora Mariuza Guimarães. Também estavam presentes o professor Marco Aurélio Stefanes, que presidiu a entidade durante os biênios 2019-2021 e 2021-2023; e o coordenador-geral do Sista-MS, Lucivaldo Alves dos Santos.

No auditório, logo após o evento, Mariuza entregou aos deputados federais Vander Loubet (PT) e Camila Jara (PT) um relatório sobre políticas de melhoria referentes à UFMS, contendo propostas e um levantamento sobre ações que envolvem a Universidade. Na sala de imprensa, onde ocorreu uma entrevista coletiva, a presidenta da Adufms entregou o documento também ao ministro Paulo Teixeira.

Os parlamentares e o ministro se comprometeram a estudar o tema, bem como avaliar as políticas que podem ser tomadas para que os mandatos e o governo federal trabalhem em prol da instituição, junto à comunidade acadêmica.

O Plano Safra da Agricultura Familiar, que foi lançado junto à Conferência Estadual da Agricultura Familiar, prevê a destinação de cerca de R$ 400 milhões em crédito rural para o setor, para auxílio em custeio e comercialização, bem como a retomada do Pronera (Programa Nacional de Educação e Reforma Agrária), importante ferramenta de educação e formação de trabalhadores/as do campo, por meio de programas e políticas públicas implementadas pelas universidades.

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Adufms Educação Entrevista

Em entrevista ao portal Observatório, presidenta da Adufms fala sobre perspectivas para a educação

A professora Mariuza Guimarães, presidenta da Adufms durante o biênio 2023-2025, cedeu uma entrevista à jornalista Andréia Cercariolli para o portal Observatório. Na conversa, foram abordadas as perspectivas em relação às políticas para a educação superior pública durante o atual governo federal, os desafios da nova gestão na Adufms, entre outros temas.

Confira abaixo a entrevista na íntegra:

Em entrevista exclusiva para o Observatório, Mariuza Guimarães relata que, com o atual governo “Gradativamente os recursos estão chegando à UFMS que é o nosso espaço de atuação, mas temos resquícios de uma política antidemocrática, sem transparência e personalista, o que nos impede de ver estes benefícios da forma como deveriam ser efetivados.”

A professora Mariuza Guimarães é doutora em educação pela UFMS, mestra em educação pela mesma instituição e pedagoga, com um vasto currículo na área da educação e atualmente presidenta da ADUFMS – Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Com a vitória do Presidente Lula o destino das universidades públicas mudou?

Já se sente que há novos ares na universidade, uma leveza que não existia no pós-golpe. A postura dos dois últimos governos criou um clima de terror e de medo das perseguições. O fantasma da ditadura rondou os nossos corredores que ainda tem feridas abertas da era pós-1964. Podemos dizer que a esperança de liberdade voltou, mas ainda é cautelosa. A extrema direita neofacista não está morta.

O corte de bolsas, negacionismo, fake news e perseguição do governo anterior comprometeram o desenvolvimento do ensino superior no país?

Do ponto de vista de uma universidade na qual se investe para produzir conhecimento que tem por objetivo atender as demandas da sociedade, em especial, as classes populares; a liberdade de ensinar e aprender, conforme previsto na LDB, foram grandes os prejuízos. Demoraremos um tempo para resgatar a universidade pública, gratuita, laica, de qualidade social, pela qual lutamos durante quase um século no país. Mas se o olhar for o dos privatistas, foi positivo, mais um pouco e a universidade deixaria de ter as características que para nós simboliza a universalização do conhecimento e que nos é tão cara.

O que fazer para haver uma mudança?

A palavra de ordem é MOBILIZAÇÃO. O governo que ora dirige o país é de uma ampla coalizão, com projetos de país diferentes e que se uniram circunstancialmente para lutar contra a extrema direita e suas ações nefastas que não representa alguns setores da elite brasileira neoliberal, portanto temos um governo em permanente disputa. Se quisermos recuperar nossos direitos e garantir a democracia como organização precípua para nosso país teremos que implementar ações contundentes para a organização de nossa categoria e promover as mobilizações necessárias para as conquistas de direitos.

Nos últimos anos, as universidades públicas tiveram redução de investimento. Em 19, Lula anunciou a recomposição de R$ 2,44 bilhões no orçamento do ensino superior. Este investimento já sendo utilizado em Mato Grosso do Sul para fortalecimento da educação superior e do ensino profissional e tecnológico?

Gradativamente os recursos estão chegando à UFMS que é o nosso espaço de atuação, mas temos resquícios de uma política antidemocrática, sem transparência e personalista, o que nos impede de ver estes benefícios da forma como deveriam ser efetivados. A universidade ainda trabalha com empresas terceirizadas para atender aos serviços básicos e gerais, comprometendo a sua continuidade pelas sucessivas desistências destas empresas, ainda vemos a Educação a Distância substituindo a educação presencial, sobretudo nas unidades do interior, que em tempo muito curto se transformarão em meros polos EAD, com forte impacto na qualidade e no tripé da universidade: ensino, pesquisa e extensão. Enfim, não basta apenas liberar recursos, temos que mudar a concepção de universidade que vinha sendo construído nos últimos anos.

O que falta nas nossas Universidades?

No caso da UFMS, a democratização dos conselhos superiores e demais espaços de decisão das ações a serem desenvolvidas; a transparência na aplicação dos recursos. Para ilustrar os tópicos apresentados, destaco as reuniões do Conselho Diretor e do Conselho Universitário, onde as manifestações são apenas as dos representantes do Sindicato dos técnicos, SISTA, e dos docentes, a ADUFMS. Estas reuniões têm acontecido de forma online, transmitidas por meio da TV Universidade, onde durante toda a reunião aparecem apenas o reitor e a vice reitora. As demais participações são por meio do chat ou da voz, mas sem a identificação visual de quem fala. Quanto aos recursos financeiros, muito deste se dão por meio de emendas parlamentares ou financiamento captados por projetos apresentados por docentes, com fomento externo. Estes recursos são administrados pela fundação vinculada à universidade, a FAPEC, que apresenta relatórios financeiros, conforme determina a lei. Mas a definição dos projetos contemplados por meio destes recursos não são transparentes. São editais aligeirados, publicados no período de recesso quando a maioria dos docentes estão em férias e aparentemente direcionados. As bolsas destinadas (definidas pelos coordenadores) tem valores altos e não há uma régua delimitadora. Questionamos em reunião do CD e recebemos como resposta que quem define bolsas e os respectivos valores, incluindo os de diárias, são os coordenadores/as.

Concurso Público, há previsão?

Sim, já foram aprovados dispositivos pelo governo que permitirá a retomada da realização de concursos públicos, ainda em 2023.

Quais os desafios nessa nova gestão do sindicato que você representa?

Dentre os desafios impostos pela conjuntura podemos destacar: a luta pela reposição salarial; a democratização dos espaços da UFMS, como: o uso de espaços físicos pelo sindicato para as suas ações em todas as unidades e campus, a superação da política de intimidação da gestão federal e local com vistas à promoção da liberdade de manifestação sem ameaça de punição; a ampliação do alcance da categoria, sobretudo, os docentes que ingressaram mais recentemente e que são os que mais perderam direitos; a melhoria em nossas estratégias de comunicação; entre outros.

Enquanto Presidenta quais as demandas pontuais prioritárias?

Conforme expresso em nossos desafios são muitas as demandas para a atual diretoria “ADUFMS PLURAL E DEMOCRÁTICA”, mas elegemos como demandas prioritárias a luta pela recomposição da carreira e dos salários e uma política de comunicação que dialogue com a categoria, seja para alcançar filiados e filiadas ou conquistar novas filiações.

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Saúde

Relatório sobre impacto do racismo na saúde de mulheres negras é entregue a Ministério

Foi entregue em Brasília, nesta quarta-feira (19 de julho), o relatório resultante do seminário “O impacto do racismo estrutural na saúde das mulheres negras e quilombolas”, ocorrido no dia 13 na Câmara Municipal de Campo Grande, com o objetivo de levar às casas legislativas as demandas relacionadas ao tema.

O relatório possui 11 demandas efetivas relacionadas à melhoria nas políticas de saúde das mulheres negras e foi entregue a Pagu Rodrigues, coordenadora-geral de Prevenção à Violência, no Ministério das Mulheres.

O encontro, proposto pelo coletivo de mulheres negras Sempre Vivas, faz parte de uma agenda ampla de discussões e contou com apoio da vereadora Luíza Ribeiro (PT), da deputada estadual Gleice Jane (PT) e da deputada federal Camila Jara (PT).

Um dos temas abordados foi a violência obstétrica contra mulheres negras. A professora Ana Paula Archanjo Batarce, ex-diretora da Adufms em Aquidauana e que esteve presente no encontro, explica a urgência de abordar o assunto. “Há o mito de que a mulher negra é mais forte e que por isso resiste mais à dor”. Tempo prolongado, atraso na aplicação de anestesia ou mesmo a falta dela são algumas das violências causadas devido a tal estereótipo.

De acordo com a pesquisa “Nascer no Brasil”, coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a chance de mulheres negras sofrerem violência obstétrica é 50% maior do que o restante. Dados dos Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz revelaram que, em 2019, 65,9% das vítimas de tal violência foram mulheres negras. Já o Departamento de Informática do SUS apurou que mulheres negras representaram 66,4% das mortes por causas obstétricas naquele ano.

A professora Bartolina Ramalho Catanante, mais conhecida como Bartô, que participou do evento, lembrou os dados sobre violência contra mulheres negras e ressaltou a necessidade de avançar no tema. “Não existe retroceder, seguiremos em frente com a cabeça erguida e muita disposição”, afirma.

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andes

66º Conad contou com participação da Adufms em Campina Grande

Ocorreu, entre os dias 14 e 16 de julho, o 66º Conselho Nacional do Andes-SN, o Conad, com o tema “Na reorganização da classe com inspiração nas lutas e culturas populares”. O evento ocorreu na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba.

A Adufms esteve representada pela presidenta, a professora Mariuza Guimarães, que explicou a importância de estar presente no encontro e as expectativas para a categoria docente. “O 66º Conselho do Andes-SN que acontece em Campina Grande neste final de semana discute a campanha salarial e o plano de lutas para o segundo semestre”.

Mariuza destaca que há muitos desafios para a educação superior no Brasil, sobretudo em relação aos direitos retirados durante as gestões de Michel Temer e Jair Bolsonaro. “Temos muita luta pela frente seja para revogar as normativas que retiraram os direitos da classe trabalhadora, sobre a aposentadoria, insalubridade, periculosidade, penosidade, entre outros; seja para garantir a valorização da nossa categoria docente, com melhores salários e condições de trabalho”.

Durante o Conad, foi lançada a edição de número 72 da revista Universidade e Sociedade, publicação semestral do Andes-SN (disponível para leitura online aqui). Na atual edição, o tema que guia o periódico é “A crise ecológica e socioambiental: territórios, política e meio ambiente”.

Posse de nova gestão

Ocorreu ainda a posse da nova diretoria do Andes-SN para o biênio 2023-25, eleita em maio deste ano. Pela Regional Pantanal, a professora Ana Paula Salvador Werri, diretora da Adufms em Aquidauana, foi uma das pessoas empossadas, ocupando a função de segunda vice-presidente.

Além de Ana Paula, outros membros que tomaram posse foram Breno dos Santos, da UFMT (primeiro vice-presidente); Paula Pereira Gonçalves Alves, da UFMT (primeira secretária); Luciana Henrique da Silva, da UEMS (segunda secretária); João Carlos Machado Sanches, da Unemat (primeiro tesoureiro); e Bruno Passos Pizzi, da UFGD (segundo tesoureiro).

Norberto Liberator (Assess. de Comunicação)

Confira galeria de fotos aqui (clique para ampliar)

 

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Nota

Nota de pesar (pelo falecimento de Maria Adelayde Iaskievitz de Oliveira)

A Adufms manifesta seu profundo pesar pelo falecimento de Dona Maria Adelayde Iaskievitz de Oliveira, mãe da professora Dra. Benícia Carolina Iaskieviscz Ribeiro, da Faculdade de Odontologia (Faodo-UFMS).

Dona Maria faleceu nesta terça-feira, 11 de julho, em decorrência de uma pneumonia. Tinha 90 anos. O velório e sepultamento ocorreram na quarta-feira, 12.

A seção sindical expressa sua solidariedade à família e amigos/as.

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Saúde Serviço público UFMS

Sindicatos e parlamentares se reúnem com gestão do HU para tratar de denúncias

Adufms, Sista, deputadas e representantes do Hospital se encontraram para discutir falta de recursos apontada em matérias jornalísticas

Representantes da Adufms, Sista-MS e dos mandatos das deputadas Gleice Jane (estadual) e Camila Jara (federal) reuniram-se com membros da coordenação do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap), mais conhecido como HU, nesta terça-feira (11), para estabelecer um diálogo e pensar conjuntamente projetos de melhoria para o HU, considerando denúncias publicadas por veículos de imprensa.

Pela Adufms, estiveram presentes a presidenta Mariuza Guimarães e o assessor de Comunicação, Norberto Liberator; pelo Sista, o coordenador-geral Lucivaldo Alves dos Santos, coordenador-geral; Orlanda Conceição da Silva, coordenadora de Políticas Sociais e Maria Helena Belarmino, assessora jurídica; pelo mandato da deputada federal Camila Jara (PT), que não pôde comparecer devido a um compromisso urgente em Brasília, esteve presente Rodrigo Terra, chefe do gabinete; representando o HU, compareceram Andreia Siqueira Campos Lindberg, superintendente; Raquel Tauro, diretora da Área Médica; Ana Rita Barbieri, gerente de Ensino; e Carlos Alberto Coimbra, gerente administrativo; também esteve na reunião a deputada estadual Gleice Jane (PT), junto a sua assessora Elaine Becker.

Uma reportagem do jornal O Estado de Mato Grosso do Sul havia afirmado, no dia 30 de junho, que o HU enfrenta “falta de anestesistas, cirurgias suspensas, setor de hemodinâmica fechado e baixa rotatividade dos leitos”. De acordo com a publicação veiculada no periódico, teriam havido cirurgias canceladas e cirurgias ortopédicas não realizadas sem motivos concretos.

A matéria denunciou a ocorrência de filas, esperas que duram horas, leitos improvisados na maternidade, além do setor de hemodinâmica fechado sem justificativa. De acordo com a reportagem, há falta de interesse de profissionais da saúde em atuar nos hospitais públicos, o que gera falta de pessoal para suprir as demandas. O Hospital respondeu ao jornal que opera além de sua capacidade e apontou que empresas contratadas por processos licitatórios não supriram o quantitativo necessário para os procedimentos.

Durante a reunião, os representantes da gestão do HU afirmaram que os esforços têm sido realizados para novos processos de licitação, que permitam a contratação de empresas para aquisição de materiais hospitalares. Também foi solicitado às parlamentares o auxílio para manutenção da instituição. Uma audiência foi marcada para discutir a melhoria do HU e a destinação de recursos.

A presidenta da Adufms, professora Dra. Mariuza Guimarães, avalia o encontro como positivo. “A reunião foi produtiva no sentido de conhecermos os gestores/as e os problemas enfrentados pelo HU. Concluímos a reunião com uma agenda para uma Audiência Pública chamada pela deputada federal Camila Jara, a deputada estadual Gleice Jane e a vereadora Luiza Ribeiro para discutir a saúde, envolvendo gestores/as das três esferas e os hospitais públicos”.

A professora lamenta não ter havido uma incursão pelo Humap devido ao conflito de compromissos. “Não foi possível fazer a visita pretendida aos departamentos do Hospital em razão do tempo. Combinamos de voltar em outra data para concluir a visita”, pontua.

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Evento

Na Flib, Adufms divulga pesquisa e expõe artes de projeto de extensão

A Adufms participou da sétima edição da Feira Literária de Bonito (Flib), que ocorreu entre os dias 5 e 9 de julho. A seção sindical teve seu próprio estande, no qual houve a venda e distribuição de livros acadêmicos, cartilhas, revistas e marcadores de página, além de uma exposição resultante do projeto de extensão Negritude em Debate.

Foi realizada uma parceria com a Editora Oeste, que cedeu livros e materiais de divulgação para venda e exibição. Durante a feira, foi anunciada a criação de um selo da Adufms para publicação de livros de filiados/as pela editora. O Andes-SN também enviou alguns livros, revistas e cartilhas para doação.

Além da Adufms, estiveram presentes os estandes da Ibira Ecodesign, Editora Paulus, Editora Pangeia, Café Literário, Academia do Aprender, Governo MS, Artesanato, Quadrinhos MS, Fundação de Cultura, Hamurabi, UBE, Life Editora, Gibiteca Mais Cultura, Espaço Fala Natureza, Sala Marâo, Sala Hono-E e Casa Quintal Manoel de Barros.

A Feira contou ainda com oficinas, shows musicais, apresentações teatrais, declamação de poesia, mesas de debate, árvore literária, entre outras atividades. Os músicos Geraldo Azevedo, Toni Garrido, Brô MC’s, MC Anarandá, Erika Espíndola e Mel Duarte, além da atriz, escritora e cantora Elisa Lucinda, foram algumas das principais atrações. O poeta Ruberval Cunha transitou pelos espaços do evento com suas intervenções literárias.

Negritude em Debate

Organizado pela professora Ana Paula Archanjo Batarce e auxiliado por Eliane Cristina de Sá (Lika), então bolsista de extensão, o projeto Negritude em Debate buscou retratar a trajetória de Eva Maria de Jesus, a Tia Eva, a estudantes de educação básica em Aquidauana. Uma das primeiras habitantes de Campo Grande, Tia Eva foi uma liderança quilombola que saiu com sua família de Goiás e se estabeleceu na área que hoje é reconhecida como quilombo e leva seu nome.

Estudantes que integraram o projeto produziram tinta orgânica a partir da mistura entre terra, água e cola, para criar as telas representando a história de Tia Eva, que foram exibidas no evento. As molduras para os trabalhos, produzidas em papel, também foram feitas pelas alunas e pelos alunos.

Mulheres negras e representatividade

A presidenta da Adufms, a professora Mariuza Guimarães, esteve presente na mesa redonda “Eu, Mulher Preta”, junto à secretária de Igualdade Racial do governo sul-mato-grossense, Vânia Lúcia Baptista Duarte, e à presidenta do Fórum Permanente das Entidades do Movimento Negro, Romilda Pizani.

As integrantes debateram o lugar da mulher negra, a produção cultural e acadêmica por parte dessa parcela da sociedade e a falta de representação nos espaços, entre outros assuntos relacionados ao tema.

Mariuza ressaltou o papel do ambiente acadêmico na construção de uma sociedade mais inclusiva. “Além da defesa da universidade pública, gratuita e socialmente referenciada, nós também discutimos, pesquisamos, produzimos cultura de inclusão, de forma que todos aqueles grupos historicamente excluídos possam, por meio do conhecimento e da informação, participar, ser inclusos”, afirmou.

Confira aqui as fotos da Adufms na Flib

Norberto Liberator (Assess. de Comunicação)

 

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Nota

Nota de Pesar [pelo falecimento de Maria Emília Borges Daniel]

A Adufms manifesta seu profundo pesar pelo falecimento da professora Dra. Maria Emília Borges Daniel. Filiada à nossa seção sindical e docente aposentada da UFMS, Maria Emília atuava como professora visitante no Programa de Pós-Graduação em Linguagens da Universidade.

Formada em Letras pelas antigas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso (Fucmat, hoje Universidade Católica Dom Bosco – UCDB), Maria Emília cursou Mestrado em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Doutorado em Linguística pela Universidade de São Paulo (USP).

Atuou, entre outras áreas, na educação em língua portuguesa para surdos. Participou da elaboração de livros didáticos, além de exercer pesquisa nas áreas de Linguística Textual, Linguística Aplicada e Análise Linguística.

A Adufms expressa sua solidariedade a familiares, alunos/as, amigos/as e colegas de Maria Emília. Desejamos força para o momento de luto.

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Adufms Evento Sindicalismo

Sindicalismo e governo Lula serão debatidos nesta terça na Adufms

Ocorre nesta quarta-feira (4 de junho) o debate “Sindicalismo e o governo Lula”, na sede da Adufms Campo Grande. O evento reunirá os professores Daniel Abrão (UEMS), Marcelo Batarce (UEMS) e Jaime Teixeira (educação básica, presidente da Fetems), com mediação dos professores Mariuza Guimarães (UFMS, presidenta da Adufms) e Esmael Machado (UEMS, presidente da Aduems).

O encontro será iniciado às 19h (horário local) e conta com apoio da Adufms, Aduems, Fetems, Comitê MS Revoga NEM e  da corrente Educadores em Luta.

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Educação Nota

Nota de solidariedade à Fetems e docentes da educação básica

A Adufms vem a público defender o direito constitucional da Liberdade de Cátedra, bem como manifestar sua solidariedade à Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul e professores/as da educação básica que vêm sofrendo perseguição contra sua atividade docente.

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, por meio de um requerimento apresentado pelo deputado estadual de extrema-direita Rafael Tavares (PRTB) e aprovado por 10 votos contra apenas dois contrários – os petistas Pedro Kemp e Gleice Jane –, tem buscado calar uma professora da Escola Estadual Joaquim Murtinho por afirmar que Jair Bolsonaro é um político de extrema-direita.

Além do evidente absurdo em se buscar o impedimento de que educadores ensinem o óbvio, já que Bolsonaro é de fato um sujeito de extrema-direita sob qualquer análise política séria, evidencia-se algo ainda mais grave: utilizar-se de uma relação de poder desproporcional para praticar e incitar a perseguição odiosa a professores e, consequentemente, à escola e à educação como um todo.

Em um país que tem enfrentado aumento nos casos de violência nas escolas e contra elas, os deputados de Mato Grosso do Sul – em sua ampla maioria – acham razoável aprofundar o ódio contra a categoria docente. Questionamos: o estado não teria demandas importantes no que diz respeito a temas sociais, econômicos, questões de saúde, educação (reais), moradia, segurança e tantas outras? Suas “excelências” estão com tempo de sobra para que voltem seus esforços à destruição moral de uma trabalhadora da educação?

Chama a atenção que o parlamentar considere a categorização “extrema-direita” como ofensa. Não há qualquer juízo de valor a respeito do termo, baseado em critérios da ciência política. O próprio partido que Tavares integra, o PRTB, é considerado pelos mais importantes estudiosos do tema* como uma agremiação de extrema-direita. Se o deputado avalia o termo como ofensa, sugerimos que mude de legenda.

Repudiamos as falas do deputado, bem como pedimos à população que preste atenção nos posicionamentos, votos e prioridades de seus representantes. Reforçamos nosso apoio e ressaltamos que estaremos juntos/as nas lutas pelas demandas da categoria docente em busca da garantia de seus direitos, sobretudo o da Liberdade de Cátedra, garantido por meio do artigo 206 da Constituição Federal. Para finalizar, sugerimos aos deputados que estudem a Lei brasileira, pois tal conhecimento é o mínimo necessário para a função que ocupam.

Por uma educação sem mordaças e sem amarras!

*Referências

Octavio Guedes (24 de abril de 2021). «Levy Fidelix foi uma prévia de Bolsonaro, afirmam estudiosos da extrema direita brasileira». G1.
Neto, Odilon Caldeira (10 de julho de 2016). «Frente nacionalista, neofascismo e novas “direitas” no Brasil». Faces de Clio. pp. 20–36.

 

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Educação UFMS

Projétil completa cem edições com evento de celebração

O Projétil, jornal laboratório do curso de Jornalismo da UFMS, chega a sua centésima edição com um evento de lançamento na sexta-feira, dia 30 de junho. Com produção ininterrupta desde 1990, o jornal é o segundo impresso mais antigo do estado ainda em circulação e um dos jornais laboratório mais antigos do Brasil, premiado e reconhecido nacionalmente.

A edição 100 é comemorativa e propôs a revisitação de temáticas relevantes de edições passadas, fazendo um levantamento histórico e reavaliação das informações e pautas já publicadas. A centésima edição conta também com colaborações de egressos, antigos docentes e uma parceria inédita com a Revista Badaró, além de uma carta do reitor Marcelo Turine, que destacou a importância do Projétil e do curso para o jornalismo do Mato Grosso do Sul.

O evento de lançamento, que será realizado no dia 30, será aberto para a comunidade universitária e externa com entrada gratuita. A programação inclui a abertura da exposição Projétil ilustrado, que trará os originais das capas e ilustrações do Projétil, feitas em parceria com o Grupo Pensar o Desenho, do curso de Artes Visuais; apresentações musicais de egressos do curso de Jornalismo da UFMS; um mini documentário mostrando o processo de produção da centésima edição e leituras de trechos de reportagens feitas pelos estudantes da turma responsável.

Data: 30/06 (sexta-feira)
Hora: 16h30-18h30
Local: Teatro Luis Felipe de Oliveira, próximo ao prédio novo da Faalc, setor 3, Bloco 23, UFMS
Público: comunidades universitária e externa
Entrada: gratuita

Programação:

  • Abertura da exposição Projétil ilustrado, em parceria com o Grupo Pensar o Desenho do curso de Artes Visuais
  • Apresentação musicais de egressos do curso de Jornalismo
  • Mini documentário sobre o processo de produção da edição 100 do Projétil
  • Leituras de trechos de reportagens por estudantes da turma